segunda-feira, 19 de junho de 2017

Saiba identificá-los e entenda por que muitas pessoas não têm desfrutado dos benefícios da fé

Qual a diferença entre remorso e arrependimento?
Saiba identificá-los e entenda por que muitas pessoas não têm desfrutado dos benefícios da fé


publicado em 08/08/2016 às 00:07.

Por Jeane Vidal / Foto:Thinkstock


Quantas vezes você fez algo do qual mais tarde - ou talvez imediatamente - se arrependeu? No mesmo instante vem aquele sentimento de culpa, aquela sensação de mal-estar, a consciência pesa e você promete a si mesma mudar, não é mesmo? Porém, tão logo passa essa tristeza momentânea você segue a sua vida normalmente até o momento em que se pega repetindo aquele mesmo erro. E mais uma vez a consciência acusa, mais uma vez você promete mudar e o ciclo se repete. E continuará se repetindo até que haja, de fato, um arrependimento sincero. Porque até então, o que houve foi apenas remorso.

Remorso não gera mudança, apenas o sentimento de pesar. E essa é a grande diferença entre um e outro. Para ficar ainda mais claro, vamos ao dicionário:

Remorso: Manifestação dolorosa da afetividade humana que nos censura um ato que não devíamos praticar.

Arrepender/Arrependimento: Mudar de intenção ou ideia; Ato de arrepender-se.

Ou seja, arrependimento requer uma ação, atitude. Remorso é sentimento, não envolve ação, ele apenas é sentido.

O bispo Macedo fala a respeito em seu blog:

“No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o remorso. Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado”.

Por esta razão muitas pessoas se encontram dentro da igreja, mas ainda não obtiveram os benefícios da fé. Elas conhecem a verdade, tem consciência de que precisam mudar de atitudes, sentem um pesar (remorso) quando desobedecem, conscientemente, a Palavra de Deus, mas não querem sacrificar as suas vontades.

“E o arrependimento é necessário para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne”, enfatizou o bispo Macedo.

Na Bíblia, temos alguns exemplos de pessoas que fizeram escolhas erradas, agiram mal e até reconheceram isso, mas não se arrependeram. Judas Iscariotes é uma delas. Após trair o Senhor Jesus ele sentiu remorso e por fim enforcou-se.

Em contrapartida, o ladrão da cruz, consciente dos seus erros e de que era merecedor de estar sendo crucificado, em vez de ficar se lamentando ou injuriando como fez o outro ladrão, se arrependeu, e, ali mesmo, na cruz suplicou o perdão de Deus e, por isso, obteve a Salvação.

Outro exemplo de remorso é o que os irmãos de José sentiram tão logo o venderam como escravo para o Egito (Gênesis 37). Durante muitos anos, eles ficaram remoendo dentro de si aquele sentimento de remorso, mas nada faziam a respeito.

O arrependimento só se deu muito tempo depois quando eles se reencontraram com José e mostraram com atitudes que de fato haviam mudado (Gênesis 42).

Portanto, remorso não produz nenhum benefício espiritual, nenhuma mudança de atitude, mas arrependimento sim. A pessoa arrependida muda de direção. Isso diz respeito a conversão. É essa pessoa que, a exemplo do ladrão na cruz, conquista a Salvação eterna.

Venha buscar esse arrependimento sincero. Esteja conosco todas as quartas-feiras na Noite da Salvação. Consulte aqui o endereço mais próximo da sua casa.

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