Qual a diferença entre remorso e arrependimento?
Saiba identificá-los e entenda por que muitas pessoas não têm desfrutado dos benefícios da fé
publicado em 08/08/2016 às 00:07.
Por Jeane Vidal / Foto:Thinkstock
Quantas
vezes você fez algo do qual mais tarde - ou talvez imediatamente - se
arrependeu? No mesmo instante vem aquele sentimento de culpa, aquela
sensação de mal-estar, a consciência pesa e você promete a si mesma
mudar, não é mesmo? Porém, tão logo passa essa tristeza momentânea você
segue a sua vida normalmente até o momento em que se pega repetindo
aquele mesmo erro. E mais uma vez a consciência acusa, mais uma vez você
promete mudar e o ciclo se repete. E continuará se repetindo até que
haja, de fato, um arrependimento sincero. Porque até então, o que houve
foi apenas remorso.
Remorso não gera mudança, apenas o sentimento
de pesar. E essa é a grande diferença entre um e outro. Para ficar
ainda mais claro, vamos ao dicionário:
Remorso: Manifestação dolorosa da afetividade humana que nos censura um ato que não devíamos praticar.
Arrepender/Arrependimento: Mudar de intenção ou ideia; Ato de arrepender-se.
Ou seja, arrependimento requer uma ação, atitude. Remorso é sentimento, não envolve ação, ele apenas é sentido.
O bispo Macedo fala a respeito em seu blog:
“No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o
sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o
remorso. Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No
arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado”.
Por esta
razão muitas pessoas se encontram dentro da igreja, mas ainda não
obtiveram os benefícios da fé. Elas conhecem a verdade, tem consciência
de que precisam mudar de atitudes, sentem um pesar (remorso) quando
desobedecem, conscientemente, a Palavra de Deus, mas não querem
sacrificar as suas vontades.
“E o arrependimento é necessário
para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento
sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o
sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne”, enfatizou o
bispo Macedo.
Na Bíblia, temos alguns exemplos de pessoas que
fizeram escolhas erradas, agiram mal e até reconheceram isso, mas não se
arrependeram. Judas Iscariotes é uma delas. Após trair o Senhor Jesus
ele sentiu remorso e por fim enforcou-se.
Em contrapartida, o
ladrão da cruz, consciente dos seus erros e de que era merecedor de
estar sendo crucificado, em vez de ficar se lamentando ou injuriando
como fez o outro ladrão, se arrependeu, e, ali mesmo, na cruz suplicou o
perdão de Deus e, por isso, obteve a Salvação.
Outro exemplo de
remorso é o que os irmãos de José sentiram tão logo o venderam como
escravo para o Egito (Gênesis 37). Durante muitos anos, eles ficaram
remoendo dentro de si aquele sentimento de remorso, mas nada faziam a
respeito.
O arrependimento só se deu muito tempo depois quando
eles se reencontraram com José e mostraram com atitudes que de fato
haviam mudado (Gênesis 42).
Portanto, remorso não produz nenhum
benefício espiritual, nenhuma mudança de atitude, mas arrependimento
sim. A pessoa arrependida muda de direção. Isso diz respeito a
conversão. É essa pessoa que, a exemplo do ladrão na cruz, conquista a
Salvação eterna.
Venha buscar esse arrependimento sincero. Esteja conosco todas as quartas-feiras na Noite da Salvação. Consulte aqui o endereço mais próximo da sua casa.
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