Como livrar-se das drogas?
Conheça o trabalho desenvolvido pela Universal, todos os domingos, e entenda como isso é possível
Já a dependência de álcool – droga mais popular – atinge 12% dos adultos brasileiros e responde por 90% das mortes associadas ao uso de drogas, ou seja, o álcool mata muito mais do que as drogas ilícitas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem outro dado: cerca de 22% dos brasileiros acima de 18 anos já usaram drogas psicóticas, além do álcool e do cigarro, alguma vez na vida. Entre os estudantes, o uso frequente de drogas, 20 ou mais doses por mês, é de 3,6%. A maconha é a mais usada.
Se você faz parte dessas estatísticas, saiba que nem tudo está perdido. Todos os domingos, às 15 horas, acontece uma reunião específica para quem quer se livrar das drogas. Quem realiza o encontro é o pastor Renato Ribeiro, que foi consagrado especialmente para trazer soluções aos viciados.
Recentemente, em uma dessas reuniões, o pastor Renato destacou que quando a pessoa é vítima dos vícios, ela está acompanhada por um espírito maligno. Disse, também, que muitas até buscam em internações a solução para esses problemas, no entanto, não conseguem resolvê-los.
“Para mudar essa situação é preciso lutar contra o mal. A pessoa precisa buscar o domínio próprio, um dos frutos do Espirito Santo”, afirmou o pastor.
O jovem começou a beber ainda dentro de casa, com apenas 13 anos, experimentando a própria bebida dos pais, tudo isso sem que eles vissem. Acabou se viciando. Tempos depois, partiu para o lança-perfume (solvente inalante) e cigarros. Ele disse que só se libertou mesmo após fazer o “Tratamento contra os vícios “, na Universal.
Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.
E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.